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Envelhecimento saudável - uma questão de opção
Por Denise Mendonça de Melo*
Diante desta realidade, torna-se imperativo uma reavaliação e reflexão sobre as questões concernentes ao envelhecimento por todos os seguimentos sociais e profissionais. Será que as pessoas estão preparadas para lidar com o envelhecimento em todos os seus aspectos e implicações, inclusive quando diz respeito ao próprio processo de envelhecimento? Muita gente teme a chegada na terceira idade como se não fosse possível viver essa etapa da vida de forma satisfatória e prazerosa.
Quando se observa bebês de uma mesma idade, poucas diferenças significativas são
identificadas, entretanto quando pessoas idosas, com o mesmo tempo de vida, são
observadas uma grande heterogeneidade é detectada. O processo de envelhecimento
pode ser vivenciado dentro de uma gama de possibilidades que são determinadas
pelas escolhas feitas pelo sujeito ao longo da vida. O estilo de vida adotado,
tipo de personalidade, presença ou ausência de parceiro amoroso, vida sexual,
atividade laborativa e/ou intelectual, prática de exercícios físicos,
alimentação, todos esses fatores, entre outros, geram Outro fator relevante é a constituição genética de cada um. Existe uma tendência das pessoas se preocuparem com o envelhecimento somente quando já estão vivenciando este processo. Nesta época, possivelmente, ocupar-se-ão de lidar com as limitações advindas de uma série de descuidos somados no decorrer da vida. Sendo o envelhecimento um processo inevitável é interessante que se adote uma atitude mais saudável e menos imediatista no sentido de otimizar esse processo, permitindo o desenvolvimento inclusive durante a terceira idade.
Preocupada com as questões referentes ao envelhecimento uma equipe de
pesquisadores da Universidade Federal de Juiz de Fora, coordenados pela
professora Ana Paula Cupertino, desenvolve o estudo PENSA Processo do
Envelhecimento Saudável. Este estudo visa a coleta de informações fundamentais,
junto à população idosa desta cidade, investigando os aspectos sociais,
emocionais e cognitivos da saúde dessas pessoas. O intuito é de favorecer a
implementação de programas que viabilizem a melhora da qualidade de vida do
idoso.
De acordo com os gerontologistas o limite para o ciclo da vida humana é de 110 a 120 anos. Com os freqüentes avanços na área da saúde a tendência é que cada vez mais pessoas possam atingir esse limite, sendo assim é preciso cuidar para que esse percurso seja atravessado da maneira mais satisfatória possível. * Denise Mendonça de Melo é psicóloga, formada pelo Centro de Ensino Superior de Juiz de Fora. _________________________ Fonte: http://www.jfservice.com.br/viver/arquivo/psique/2003/07/21-Denise/, 21/07/2003 |
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