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Quem disse que velho não aprende uma língua?
Pesquisa da PUC-SP mostra que sim
 

Para saber quais os significados da aprendizagem de uma língua estrangeira para o idoso, Elizabeth T. Pereira entrevistou sete aprendizes, todos na faixa etária entre 65 e 75 anos de idade, resultando na dissertação de mestrado intitulada O idoso e o aprendizado de uma nova língua: o descortinar de trocas sociais e afetivas, do Programa de Gerontologia da PUC-SP. As respostas obtidas foram categorizadas em bem-estar subjetivo, experiência como aprendiz de língua estrangeira, hábitos da vida diária e expectativas quanto a aproveitar oportunidades que se apresentam.

A pesquisadora verificou que no envelhecimento, assim como em outras etapas da vida, é fundamental que se estimulem as faculdades intelectuais para mantê-las e ressalta que a capacidade de aprender dos idosos não desaparece, se eles estiverem motivados para tal. Por isso, refletir sobre o aprendizado de uma língua estrangeira é pensar numa educação voltada para os interesses deste segmento. Os resultados da pesquisa de Pereira apontam para a longevidade como um processo em que se redefinem os modos de ser e de significar a existência, ao mesmo tempo em que se redesenham as relações de trocas sociais e afetivas.  

Com esta pesquisa Pereira mostra a importância do aprendizado de uma língua estrangeira na ressignificação da vida dos idosos, contribuindo para o seu bem-estar e para mantê-los participativos e integrados, proporcionando-lhes alternativas ao adoecimento. Segundo ela, o aprendizado de uma língua estrangeira insere o indivíduo como cidadão ao proporcionar-lhe uma educação, por meio da qual se promovem novos saberes, sem limites etários e a possibilidade de acompanharem as transformações de um mundo globalizado.

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