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Combinado de células-tronco e osso sintético
traz esperança a pacientes que sofreram perdas ósseas

Técnica pioneira desenvolvida por pesquisadores de Campinas
é considerada o futuro da reparação óssea

São inúmeras as razões que podem levar à perda de ossos por parte de um indivíduo. Acidentes, cânceres, processos degenerativos e até doenças na boca, são algumas das principais causas de perda óssea. O que parecia, entretanto, irreversível até poucos anos ganha hoje ares de esperança com o “osso sintético”.

Constituído por um tipo específico de cerâmica - única no mundo e desenvolvida por uma equipe multidisciplinar de médicos ortopedistas, engenheiros químicos e biólogos de Campinas -, o osso sintético é capaz de substituir o osso perdido e ampliar a capacidade de regeneração do tecido se associadas a um composto de células tronco.

Segundo o médico ortopedista do Instituto Affonso Ferreira (IAF) em Campinas, Éverson Giriboni, trata-se de uma excelente alternativa para o tratamento da perda de osso e possui diversas vantagens sobre os materiais existentes para esse processo, já que a capacidade regenerativa do material sintético aumenta significativamente quando associado às células tronco.

O estudo com osso sintético revelou que as células de medula óssea associadas ao osso sintético podem substituir outros tipos de células e alcançar grau máximo de utilização. De acordo com o ortopedista, o biomaterial que compõe o osso sintético é um tipo especial de cerâmica, o qual possui porosidade de até 86% - daí ter alta capacidade de absorção: "Colocando o biomaterial em contato com o filtrado de células da medula, ele absorveria todas as células necessárias para que sua capacidade regeneradora seja efetiva", diz.

Quanto às propriedades do material do osso sintético, Dr. Éverson Giriboni afirma que o principal diferencial em relação aos materiais utilizados atualmente é possuir alta biocompatibilidade, ou seja, não agredir o organismo humano. Devido a esse fator e à sua grande capacidade regenerativa, Dr. Giriboni acredita ser a associação entre o "osso sintético" e células tronco, o futuro da reparação óssea.

Células tronco – De acordo com o Dr. Everson Giriboni, a associação entre o osso sintético e as células tronco torna-se efetiva devido à capacidade especial destas de, diferentemente das demais células do organismo que, geralmente, só podem fazer parte de um tecido específico, se adequarem a qualquer tecido. Dr. Giriboni lembra ainda que outro diferencial é a auto-replicação das células da medula óssea, ou seja, podem gerar cópias idênticas de si mesmas, o que as tornam perfeitas para realização do procedimento.

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Fonte: http://www.comunique-se.com.br

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