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Farmácia
Popular: Por que anti-hipertensivos O Ministério da Saúde acaba de divulgar a lista dos dez medicamentos mais vendidos durante os nove meses de funcionamento do Programa Farmácia Popular. Desde que foi inaugurada, seis entre os dez mais vendidos continuam sendo os medicamentos indicados ao tratamento da hipertensão arterial. Segundo o Ministério da Saúde, nas unidades do Amazonas, Bahia e Rio de Janeiro, o mais procurado em fevereiro foi o captopril 25 mg, contra hipertensão. Em São Paulo, foi o ácido acetilsalicílico (100mg), coadjuvante no tratamento da hipertensão. E o mais disponibilizado pelas duas farmácias de Goiânia também foi um medicamento para o tratamento da hipertensão, o propranolol 40mg. Dentre os fatores que explicam esse fenômeno de vendas, a Sociedade Brasileira de Hipertensão cita, em primeiro lugar, a grande incidência da doença na população brasileira. Apesar da ausência de dados globais de prevalência, estima-se que 25% da população adulta seja hipertensa. Quando se fala em idosos, mais da metade apresenta a doença. São cerca de 30 milhões de brasileiros. Esses dados assemelham-se aos de países desenvolvidos, onde a hipertensão constitui-se verdadeira epidemia. Nos Estados Unidos, por exemplo, a última pesquisa, divulgada em 2004, registra 65 milhões de americanos hipertensos. Outro dado recente da Organização Mundial de Saúde aponta a doença como a terceira causa de morte no mundo. Aliado a isso está o fato de que, em 90% dos casos, a hipertensão não tem cura, devendo ser tratada pela vida inteira. O próprio tratamento apresenta características que também explicam a venda em larga escala desses remédios - nos casos mais graves é necessário o uso de dois, três e até quatro medicamentos diferentes.
Outra razão pode somar-se ao sucesso de vendas de
anti-hipertensivos nas Farmácias Populares. Trata-se do fato de que
muitos remédios já não são mais encontrados nas farmácias gratuitas
do SUS, em vista do fim do programa “Hiperdia”, que beneficiava a
hipertensos e diabéticos, e que foi infelizmente interrompido desde
a mudança de governo federal.
1 ) Associe os horários de tomar os remédios com atividades como refeições (café da manhã, almoço, jantar), ir dormir ou acordar. 2 ) Mantenha os remédios em locais visíveis, próximos da geladeira ou da televisão, porém longe do alcance das crianças. 3 ) Não corra o risco de ficar sem os remédios, providenciando nova caixa antes que acabem. 4 ) Se possível, mantenha uma caixa de remédios em casa e outra no trabalho. Assim, se esquecer de tomar em casa, poderá fazê-lo no trabalho. Quando viajar, leve quantidade suficiente de remédios para o período que estiver fora. 5 ) Peça a familiares que o ajudem a lembrar os horários de tomar os remédios. Se são vários medicamentos a tomar, faça uma lista com nome, dose e horários de cada um e deixe-a fixada em local visível. 6 ) Já existe um aparelho semelhante a um relógio de pulso que pode ser programado para disparar um alarme com nome e horário de tomar cada remédio. 7 ) Nunca interrompa o tratamento por conta própria, seja porque o remédio acabou, porque a pressão está controlada ou porque vai viajar.
8) Caso
sinta algo diferente com o uso dos remédios, consulte seu médico.
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