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Maioria dos enfartes é facilmente previsível, apontam pesquisadores

 

Praticamente todo risco de se ter um enfarte pode ser previsível e o impacto dos fatores que causam esse mal é o mesmo, independentemente de se viver em um país rico ou pobre, segundo um estudo internacional divulgado no domingo (29/8).
Os resultados do estudo, feito com 29 mil pessoas de 52 países e apresentado em um encontro da Sociedade Européia de Cardiologia, mostraram que dois fatores sozinhos --uma proporção anormal de colesterol ruim e bom e o tabagismo-- são responsáveis por dois terços do risco global de enfarte. Outros fatores de risco são pressão alta, diabete, obesidade abdominal, estresse, o não consumo diário de frutas e verduras e não realizar exercícios diariamente.

Revelou-se que o consumo de pequenas doses de álcool regularmente reduz um pouco o risco.

"Isso mostra de modo convincente que 90% do risco global para uma doença cardíaca é previsível", disse em entrevista coletiva o pesquisador Salim Yusuf, professor de Medicina na McMaster University, de Ontário, no Canadá.

"Essa é uma boa notícia. Significa que podemos fazer algo sobre isso."

Os resultados contradizem o pensamento atual sugerindo que apenas cerca de metade do risco de se ter um enfarte é causado por fatores conhecidos.

Eles também indicam que conscientizar as pessoas dos fatores de riscos de enfarte pode ser mais fácil do que pensado anteriormente.

"O impacto dos fatores de risco é o mesmo em todo grupo étnico e em todas as regiões do mundo", afirmou Yusuf, acrescentando que a mensagem para prevenir a doença cardíaca poderia ser simples e relativamente homogênea em todo o mundo.

O estudo mostrou que fumantes tiveram um risco três vezes maior que os não-fumantes. Não-fumantes que comeram frutas e verduras regularmente, exercitaram-se três vezes por semana e beberam um pouco de álcool reduziram o risco em mais de 80%.

Mais de 80% das doenças coronárias ocorrem em países de renda baixa e média, mas até agora são escassas as informações sobre os fatores de risco nesses países.

Fonte: Folha de S. Paulo, 29/08/2004 (Da Reuters, em Munique)

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