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80% dos derrames estão associados à pressão alta

Campanha Nacional contra a Hipertensão visa prevenir as conseqüências da pressão alta, como o derrame cerebral e o infarto; para os médicos, os dois devem ser encarados como emergência médica

Assassina Silenciosa. Embora pareça nome de filme de terror estamos falando da Pressão Alta, ou Hipertensão. Ela é chamada assim porque mais da metade dos portadores ou hipertensos não sabem que têm a doença ou só descobrem quando algo mais grave lhes acontece, como é o caso do Acidente Vascular Cerebral (AVC), o popular derrame ou mesmo o infarto. Segundo a Associação Brasileira de Hipertensão 80% dos casos de derrames estão associados à pressão alta.

Além de medidas preventivas como medir e controlar a pressão regularmente, os médicos da equipe de neurologia do Hospital e Maternidade São Camilo, Dr. Alexandre Pieri, Dr. Guilherme Junqueira e Dr. José Renato Bauab recomendam o atendimento emergencial aos pacientes com AVC.

De acordo com os especialistas, assim como o infarto cardíaco ou os traumas graves, hoje o AVC é emergência médica. “Ao início dos sintomas, o paciente deve ser levado imediatamente para o hospital e em três horas é possível tentar reverter o quadro”, afirmam os médicos do São Camilo.
Esta condição de urgência passou a ocorrer depois da descoberta do medicamento RTPA (fibrinolítico ou trombolítico) que, utilizado em pacientes com AVC isquêmico em até três horas pode reverter o processo de oclusão ou estreitamento em até 30%, podendo impedir a necrose do tecido cerebral por falta de oxigênio e nutriente. O AVC isquêmico caracteriza-se por uma obstrução, falta de sangue numa região do cérebro por um problema no vaso, normalmente uma oclusão ou estreitamento.

O fibrinolítico ou trombolítico age na obstrução, tentando dissolvê-la, e faz o sangue voltar a circular e alimentar o tecido cerebral, o que evita a necrose. Já está provado que o maior fator relacionado com melhora do paciente é o tempo. “Tempo é cérebro: quanto mais rápido o paciente for atendido e mais rápido esse medicamento for administrado, mais chances há de desentupir o vaso sanguíneo, proporcionando menor chance de haver a lesão cerebral”, afirma o Dr. Pieri.

Sinais neurológicos típicos do AVC

- deixar de movimentar um lado do corpo;
- sensação de braço pesado ao pegar algo;
- desvio na boca;
- fala enrolada e mais lenta;
- começar a esbarrar sempre em algum objeto sem perceber (metade da visão alterada).

Fique alerta: há pessoas que possuem os chamados fatores de risco, ou seja, os hipertensos, diabéticos, obesos, tabagistas etc. devem cuidar da doença e mudar o estilo de vida para prevenir o AVC.

Tipos de AVC - Os grandes grupos de AVC são os isquêmicos e hemorrágicos.O AVC isquêmico (85% dos casos) é decorrente de uma incapacidade do sangue chegar até o tecido cerebral, por uma oclusão na maioria das vezes, levando ao infarto cerebral. Já no derrame hemorrágico há uma ruptura do vaso, com o extravasamento de sangue, formando um coágulo na região onde ele rompeu.

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Fonte: http://www.comunique-se.com.br

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