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Cientistas dizem ter criado células-tronco 'sob medida'


Técnica
seria grande passo rumo à cura de algumas graves doenças

Cientistas da Coréia do Sul anunciaram ter criado as primeiras células-tronco embriônicas humanas que podem ser desenvolvidas de acordo com as necessidades dos pacientes.

Eles retiraram material genético das células da pele de alguns voluntários e as inseriram em óvulos de doadores que não tinham nenhuma relação com eles. Desta forma, os pesquisadores dizem ter criado células-tronco que podem ser cultivadas de modo a se tornar qualquer tipo de tecido celular do corpo humano. Eles afirmam que este pode ser um primeiro passo para tornar realidade a criação de tecidos em laboratório para uso em transplantes.

Fins reprodutivos

Descrevendo os resultados da pesquisa na revista Science, os cientistas sul-coreanos disseram que não seria seguro usar para fins reprodutivos os óvulos que passaram pela transformação. O novo estudo vem sendo considerado um grande avanço nas pesquisas com as células-tronco. Ela seqüência a um trabalho que havia sido divulgado pelos mesmos cientistas no ano passado, quando eles transferiram material genético de uma mulher para dentro de um dos óvulos dela.

Na ocasião, porém, o índice de sucesso na experiência era baixo demais para permitir aplicações práticas - em mais de 200 tentativas, apenas uma delas permitiu o desenvolvimento de uma cultura de células-tronco. Com o aprimoramento da técnica, o índice de sucesso agora é maior. Os estudiosos estimam que uma em cada dez ou 15 tentativas resultado.

Pessoas diferentes

Além disso, no novo estudo foram usados óvulos e material genético de pessoas sem vínculo de parentesco, muitas vezes com sexo e idades diferentes. "Esta pesquisa representa um imenso passo rumo ao dia em que as mais devastadoras doenças e ferimentos poderão ser curados com o uso de células-tronco terapêuticas", disse o professor Woo Suk Hwang, um dos líderes da pesquisa.

Um dos objetivos do estudo foi encontrar formas de desenvolver materiais para transplantes que tivessem um perfil genético idêntico ao do paciente e, assim, não corresse o risco de ser rejeitado pelo sistema imunológico do receptor. Os pesquisadores, entretanto, salientaram que ainda irá demorar até que transplantes seguros de tecido possam ser feitos para a cura de doenças como o mal de Parkinson ou a diabete.

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Fonte: BBCBrasil.com. Disponível em:
http://www.bbc.co.uk/portuguese/reporterbbc/

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