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Molécula criada em laboratório barra desenvolvimento de Alzheimer
O processo,
explicam, impede a aglomeração de péptidos A-beta --molécula formada
por vários amino-ácidos-- chamada proteína beta-amilóide, cuja
toxicidade é provavelmente responsável pela degeneração e destruição
das células cerebrais, processo observado na doença de Alzheimer. Esta mesma abordagem poderia ser utilizada para "sabotar" proteínas essenciais ao desenvolvimento de organismos patogênicos como o vírus da Aids, adiantou o coordenador da pesquisa, Jason Gestwicki, da faculdade de medicina da Universidade de Stanford. Em 30 anos de investigações, os laboratórios farmacêuticos não conseguiram produzir um medicamento que impedisse as interações entre proteínas. Isso porque geralmente as moléculas criadas em laboratório são menores do que as proteínas, explicou Gestwicki. Ao ligar-se a outras proteínas, essa nova molécula ganha volume e se converte em um poderoso inibidor do aglomerado de péptidos A-beta.
Alzheimer é uma
doença degenerativa de origem desconhecida que afeta em primeiro
lugar as funções cognitivas e também repercute no comportamento e
adaptação social dos pacientes. Surge, em média, após os 65 anos. Fonte: Agência Lusa, Washington (EUA), 29/10/2004. |