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Célula-tronco: mais um tipo de
transplante
Paciente
sofre há um ano e meio de esclerose lateral amiotrófica, uma doença
que mata os neurônios que coordenam os músculos
Por Brás Henrique
Um transplante inédito no Brasil, usando célula-tronco, foi
realizado ontem no Hospital das Clínicas de Ribeirão Preto. O
paciente é um homem de 60 anos, do Recife, que sofre há um ano e
meio de esclerose lateral amiotrófica, uma doença que mata os
neurônios que coordenam os músculos, que se atrofiam e levam a
pessoa à morte entre três e quatro anos.
Antes desse transplante, segundo o coordenador da Unidade de
Transplante de Medula Óssea do HC, Júlio Voltarelli, apenas outros
seis foram feitos nos últimos três anos, nos Estados Unidos. Há um
mês, a célula-tronco da medula óssea do paciente foi retirada e
congelada. Depois, ele fez uma quimioterapia para destruir o sistema
imunológico.
Ontem, a célula-tronco foi descongelada e injetada em seu sangue,
num procedimento que demorou cerca de 30 minutos. Agora, a
célula-tronco irá, pelo sangue, até a medula óssea. O transplante
foi uma parceria entre o HC e o Hospital Albert Einstein.
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Fonte: O Estado de S. Paulo, 04/01 e reproduzido no JC
e-mail 2680, de 04/01/2005. |
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